Tem dois caras na web, entre outros, que incomodam muito. O primeiro é o pastor Caio Fabio D’Araújo Filho, que com seu discurso sobre graça e afirmativa de que Jesus nos ama, sem que precisemos de muita frescura, acaba incomodando os que gostam da Lei.
Há os que sentem uma necessidade arrasadora de fazer campanhas ou jejuns. Também há os que negociam dízimos e ofertas com gente simples, que quer entrar no céu.
Outro camarada que incomoda ao extremo é o Pastor Paul Washer, que tem aparente pregação simples, aparentemente descompromissada e sem um esboço aparente.
O Caio também gosta de fazer isso, mas ele nos engana, já percebi, acho que ele decora o assunto, ou então ele é um gênio, acaba sendo um profeta para o nosso tempo.
Paul foi missionário no Peru por 10 anos e acostumado a pregar a gente simples, o simples evangelho, acaba pregando de uma forma fluída grandes verdades.
Esses dois, juntos, tem esfregado na cara de um povo que acha que é convertido, o verdadeiro evangelho. O Caio Fabio que é alguém que caiu um dia e ninguém perdoou, a não ser Jesus, por si só já é um tapa na cara desse evangenliozinho mixuruca que estão pregando por ai.
Paul Washer e o Evangelicalismo moderno
Encontramos, num texto do Paul Washer, quando ele nos fala a respeito do Evangelicalismo Moderno, uma acusação grave, de que o povo não está convertido de verdade.
Mas para que eu me livre, vamos ver o que ele mesmo disse: “Uma das maiores tragédias do evangelicalismo moderno é que milhares de pessoas acreditam ser salvas quando não o são.
No afã de ver resultados numéricos no seio da igreja, tem-se pregado que para receber o perdão de Deus basta fazer uma oraçãozinha e aceitá-lo em seu coração”.
Desta forma, incontáveis pessoas aceitam o Senhor Jesus em seus corações e continuam a viver sem evidência nenhuma de que a redenção realmente ocorreu – e, de fato, realmente não ocorreu.
Gente é melhor voltarmos às nossas campanhas, que são tão seguras, que repetidamente dizem a mesma coisa: cura divina, prosperidade. Como ganhar um carro novo e coisas tais; ou também aos nossos sermõezinhos que não salvam, não curam, não agridem o pecado e nem ao Diabo.
Somos imitadores do Diabo
Muitas vezes o diabo somos nós mesmos, quer dizer a nossa carne pode ser um diabo em nós e ai a gente pode ser um diabo e o diabo não é o diabo, de verdade, mas a nossa carne manifestada.
É tão mais fácil acusar o Diabo do aceitar que somos pecadores. Um pregador de multidões me disse que a carne não existe e é o Diabo que o faz pecar. Alias, as nossas orações estão sem efeito.
Acho que tenho orado errado. Eu deveria aprender também a orar com efeito. Um dia desses, até fui num culto de oração, onde o pastor perguntou se alguém estava doente na igreja se manifestasse levantando a mão.
Abismado, vi quase todos levantar a mão. Como é que pode uma igreja inteira estar doente? A oração serve pra que? Deus não cura mais? Nossas orações não chegam mais ao céu? Estamos perdidos!
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Bem, na duvida, O Caio e o Paul Washer tão ai incomodando com esse evangelho simples da simples Bíblia. Oooh Caio, seu evangelho está muito bíblico, isso incomoda, os caras que não querem nada com nada. Manera um pouco, né?
Paulo Sérgio Lários
Paulo Sérgio é Presbitero, tecnico de informática e escritor |
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