Após passar uma noite inteira em oração, Jesus inspirado pelo Espírito Santo fez a escolha certa. Ele chamou os discípulos em particular para comunicar uma decisão, a escolha do seu ministério. Ele havia feito a escolha daqueles que viriam a ser os porta-vozes da futura igreja cristã. Esta escolha mudaria a vida daqueles homens.
A escolha de Jesus não foi política. Também não foi uma escolha baseada em sentimentos, muito menos baseada estritamente em favorecimento pessoal, como tantas que percebemos em diversos ministérios.
O que chama a atenção é o cerne da “chamada de Jesus”. Somente Deus sabe fazer a escolha certa. Não existe o dedo de homens apontando, dizendo quem é aprovado ou desaprovado.
É triste quando no ministério de alguns pastores eles se sentem realizados quando criam um “crivo” de homens cheios de falhas para dizerem quem vai ou não para o ministério. Os critérios de escolha humana quase sempre são baseados em subjetividade, em percepções terrenas.
Quando isso acontece não é aprovado por Deus, pois o crivo é um obstáculo para que os planos de Deus se realizem na vida de alguns injustiçados como estamos vendo.
Digo assim, porque não tenho a quem temer, pois já passei por essa fase, e hoje não compactuo com certas injustiças que ora, acontecem na seara cristã ministerial.
Deus já escolheu os seus – os homens escolhem os deles, mas que diferença isto faz? A diferença é que, alguns impedem que a chamada de Jesus Cristo se concretize na vida de alguns companheiros. Infelizmente, o dedicado Elias incorreu neste erro.
Há quem de forma intencional retarda o ministério de alguns companheiros. Agem por um falso zelo, achando que estão prestando um serviço ao ministério.
Pelo contrário, estão praticando um desserviço, e cometendo um gravíssimo erro porque interferem naquilo que Deus já fez como propósito peculiar aos homens, que é a escolha ministerial segundo a vontade de Deus.
A escolha certa para mudar a vida dos homens
Eles de forma política têm os seus, ou aqueles que eles mesmos apontam como sendo seus escolhidos. Adiante se percebe o resultado, obreiros que nem sequer sabem se comportar dignamente na casa de Deus. Não são éticos, e nem possuem maturidade ministerial para exercer a função.
Nos meus 31 anos de vida cristã, tenho visto de tudo. Nada mais me surpreende. Ultimamente é lamentável o que se ver nalguns ministérios, homens gananciosos por status ministeriais.
A função ministerial é algo que somente Deus na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo outorgou a alguns homens. “E Ele mesmo (Jesus) deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério” – Ef 4. 11-12
É possível que alguns vão querer contradizer a Palavra de Deus para que sejam mantidas suas posições? Certo dia estive conversando com um obreiro, e lhe disse que é Deus que “chama o homem” e o vocaciona para o ministério. Aquele obreiro ficou desorientado, a sua concepção manifestava que a imposição humana está acima da de Deus.
Temas Relacionado:
- O drama das famílias da Bíblia (as escolhas de Deus)
- Deus respeita nosso livre arbítrio
- Lições sobre a bondade de Deus e a realidade do mal
É triste dizer, mas essa concepção é absurda, e isso se configura na falta de conhecimento de Deus, no desconhecimento de sua Infalível Palavra – Hb 4. 5 que diz: “ninguém tome para si essa honra, se não o que é chamado por Deus como Arão.”
José Roberto de Melo
Pr. José Roberto de Melo é Bacharel em Teologia, Professor, Escritor e Graduado em Direito |
0 Comments